Enquanto o governo do Rio insiste em negar a necessidade de racionamento de água, especialistas defendem para já uma “espécie de “medida certa’’ da água, para não agravar ainda mais a crise hídrica que o estado enfrenta — “a pior em 84 anos”, de acordo com o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa.
— Já passou da hora. Desde abril do ano passado, alerto as autoridades sobre a urgência do racionamento, mas continuam esperando por uma chuva que nunca vem. A situação está muito crítica e a população tem o direito de saber disso — diz a bióloga Vera Lúcia Teixeira, vice-presidente do Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Ceivap).
No ano passado, o verão seco provocou uma queda brusca no nível dos reservatórios. O volume útil do Paraibuna, principal represa do sistema que abastece o Rio atingiu, em abril, o nível de 38,67%. Bem abaixo dos 61,20% registrados no mesmo período, no ano anterior.
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