segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Reservatório de Santa Branca chega ao volume morto.




O reservatório de Santa Branca, que fica no interior de São Paulo e faz parte da bacia do Rio Paraíba do Sul, que abastece a Região Metropolitana do Rio, chegou ao volume morto. É o segundo reservatório do sistema, que fornece água a 11,8 milhões de habitantes fluminenses, a entrar na reserva técnica. A informação consta em boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), divulgado nesta segunda-feira. De acordo com a Agência da Bacia Paraíba do Sul (Agevap) o reservatório de Santa Branca era abastecido pelas águas do Paraibuna, o maior dos reservatórios do sistema.
Dessa forma, era esperado que a represa atingisse a cota zero, uma vez que o Paraibuna chegou ao volume morto no dia 21 deste mês. Com capacidade instalada de 56 MW, a hidrelétrica de Santa Branca é operada pela Light. A usina foi desligada no domingo, dia 25. De acordo com a ONS, como o sistema de geração de energia é interligado, a geração de energia em Santa Branca será compensada.
— O Paraibuna é o mais importante dos reservatórios, e abastecia o Santa Branca. O volume morto do Santa Branca é praticamente desprezível, já que ele funciona diretamente coordenado ao Paraibuna — diz o diretor-executivo da Agevap, André Luis Marques.
Os outros reservatórios do Paraíba do Sul — Jaguari e Funil — também registram percentuais baixíssimos de água no volume útil. Jaguari está em 1,72% e Funil, em Itatiaia, com 3,75%.


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