sábado, 24 de janeiro de 2015

Sistema Cantareira cai para 5,2%, apesar da maior chuva do ano nos reservatórios.



SÃO PAULO - Mesmo com a maior chuva deste ano sobre os seus reservatórios, de 25,9 milímetros, o Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de 6,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo, registra queda no nível neste sábado, segundo a Sabesp. O volume armazenado às 9h, contando a segunda cota do volume morto, era de 5,2%. Na sexta-feira, estava em 5,3%. O Cantareira vem apresentando queda diariamente de 0,1 percentual, desde o dia 11. Nos dias 10 e 11 de janeiro, o nível nos reservatórios estava em 6,6%.
Com a chuva de 25,9 milímetros nesta sexta-feira, o acumulado de precipitações no Cantareira em janeiro vai para 90,8 milímetros - 33,5% do previsto para janeiro. A maior chuva até então havia sido registrada no dia 7 de janeiro, 17,6 milímetros.
No ABC Paulista, uma chuva forte com granizo atinge a região desde às 15h. Deve chover também na capital neste sábado. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), para este domingo, há previsão de temporal em São Paulo.
Uma projeção feita pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, indica que o Cantareira pode secar em julho, caso o consumo de água na Região Metropolitana continue o mesmo e a chuva mantenha o ritmo observado nos últimos meses.
A Sabesp trabalha para reduzir a quantidade de água retirada das represas que formam o Cantareira ao longo dos próximos meses e já fala na utilização de um terceiro volume morto — uma reserva de 41 milhões de litros de água que precisa de bombas para ser incluída na rede de distribuição.
Nos outros reservatórios, os níveis aumentaram. No Alto Tietê, subiu de 10,3% para 10,4%. No Sistema Guarapiranga passou de 38,5% para 39,4% enquanto no Alto Cotia subiu de 28,5% para 28,6%. Aumento também foi registrado no Sistema Rio Grande - de 70,3% para 71,7%. Já o Rio Claro permaneceu em 30,6%.


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