terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Protesto de trabalhadores do Comperj interdita Ponte Rio-Niterói.


Cerca de 300 operários das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) fizeram um protesto na Ponte Rio-Niterói nesta terça-feira. Eles desceram de ônibus no vão central, em direção ao Rio de Janeiro, e caminharam pela ponte, impedindo a passagem de veículos por cerca de duas horas. De acordo com a CCR, concessionária que administra a ponte, a via ficou completamente fechada nos dois sentidos por causa da manifestação, mas foi liberada ao tráfego de veículos por volta das 13h50m.
Depois de fecharem a ponte, os manifestantes caminharam pelo Centro do Rio e chegaram ao prédio da Petrobras, por volta das 15h30m. O protesto não interditou vias. Um manifestante tentou entrar no local, mas a polícia atirou uma bomba de efeito moral para dispersar a multidão. A segurança foi reforçada no prédio, com a presença do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Os agentes também protegem a sede do BNDES.


Mesmo depois da abertura, a BR-101 apresentou um congestionamento de dez quilômetros, do Piscinão de São Gonçalo ao acesso à ponte. O trânsito também teve reflexos na Alameda São Boaventura e na Avenida Jansen de Melo, em Niterói.



Nesta tarde, a Secretaria de Estado de Transportes determinou o reforço imediato no serviço de barcas, trens e ônibus intermunicipais para atender a população. Segundo o órgão, a medida será mantida até a normalização do tráfego na ponte e nos acessos ao Centro do Rio.
Por conta dos impactos na Linha Vermelha e Avenida Brasil, os trens da SuperVia são uma opção para os passageiros que saem do Centro para Zona Oeste. As barcas operam com frota total para quem deseja fazer a travessia entre os municípios Rio e Niterói.
De acordo com a Secretaria de estado de Transportes, a Fetranspor implantou reforço nas linhas de ônibus intermunicipais que saem de Niterói para São Gonçalo, Itaboraí e Maricá.




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