A Copa do Mundo de 2014 tirou do limbo uma série de jogadores. Muitos conseguiram ótimos contratos depois do Mundial, mas não chegaram nem perto de justificarem a fama que nutriram durante o torneio em solo brasileiro.
A seguir, selecionamos cinco jogadores que foram muito bem por seleções pouco cotadas, mas que acabaram esquecidos nos meses que sucederam a Copa.
Ochoa (México): A Copa do Mundo foi um lucro e tanto para Ochoa. Ele chegou ao Brasil desempregado, depois de ter rescindido com o Ajaccio. No Mundial, porém, Ochoa foi gigante. Contra Holanda e Brasil, evitou que sua seleção saísse de campo goleada. Por conta de suas exibições de gala, Ochoa foi contratado pelo Málaga, onde tem encontrado pouco espaço. Nesta temporada, foram apenas seis jogos, todos pela Coopa do Rei. No Espanhol, esquenta o banco de Kameni, no clube há mais de dez anos.
Shaqiri (Suíça): Famosa pela solidez defensiva, a seleção suíça mostrou que tem talento no ataque. E ele responde por Shaqiri. Foram três gols no baixinho na Copa. Depois do Mundial, onde seguiu até as oitavas, Shaqiri caiu em desuso no Bayern de Munique. Sem chances com Guardiola, o meia foi emprestado à Inter, onde fez apenas 16 jogos e três gols. Atualmente, é reserva de Hernanes.
Keylor Navas (Costa Rica): Grande parte da campanha heroica da Costa Rica na Copa – parou apenas nas quartas de final, diante da Holanda, nos pênaltis – deve-se a Navas. O goleiro foi ao Mundial já com moral, após fazer ótima temporada pelo pequeno Levante. Em julho de 2014, chegou ao Real Madrid como uma potencial ameaça a Casillas, que vinha em má fase. O que se viu desde então foram apenas nove jogos do costarriquenho na meta merengue e a possibilidade de um empréstimo para outro clube ainda em 2015.
Cahill (Austrália): Era a terceira Copa de Cahill. E, aos 34 anos, ele fez o seu melhor mundial. Foram dois gols, um deles de placa, contra a Holanda. Nem isso foi o bastante para mantê-lo no New York Red Bulls. Neste ano, o meia fechou contrato com o Shanghai Shenhua, da China.
Bryan Ruiz (Costa Rica): Ruiz foi tão protagonista quanto Navas na Copa. Foram dois gols na competição, sendo que um deles selou a eliminação da Itália. Nas quartas, anotou contra a Grécia. Logo depois do Mundial, especulou-se que seu destino seria o futebol espanhol, mas ele acabou voltando mesmo para o Fulham, hoje na segunda divisão inglesa.
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