segunda-feira, 13 de abril de 2015

Confira cinco apostas de PLACAR que vingaram, e cinco que ficaram pelo caminho


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Tardelli era tido como 'bad boy' nos tempos de São Paulo | Crédito: Alexandre Battibugli
Entre 2003 e 2004, PLACAR fez suas apostas. A seção 'Olhe nele' tinha a singela função de apresentar ao grande público algumas das maiores promessas do futebol brasileiro à época. 
A seguir, relembramos cinco apostas que vingaram, e outras cinco que ficaram pelo caminho.
VINGARAM
Fernandinho (2003): A saída de Kleberson para o Manchester United, em 2003, abriu as portas do Atlético-PR para Fernandinho. Mário Sérgio, então técnico do Furacão, deu a deixa de que não conseguiria deixar a jovem promessa por muito tempo no banco. "Vou fazendo isso até sentir que uma hora não vai dar mais para segurá-lo no banco". Ainda em 2003, Fernandinho anotou o gol do título do Brasil no Mundial sub-20, contra a Espanha. O estrelato estava logo ali.
Fernandinho ganhou espaço no Atlético-PR após a saída de Kleberson
Fernandinho ganhou espaço no Atlético-PR após a saída de Kleberson | Crédito: Jader da Rocha
Diego Tardelli (2003): Foram necessários dois jogos no time de cima do São Paulo para Tardelli aparecer. "Alto, forte e hábil", como definiu PLACAR, Tardelli chegava ao Tricolor para suprir a ausência de Reinaldo. "Não quero dar um passo maior que as pernas e sei que as coisas vão acontecer naturalmente", disse o jovem atacante, hoje titular de Dunga.
Tardelli foi aposta de Rojas para o São Paulo em 2004
Tardelli foi aposta de Rojas para o São Paulo em 2004 | Crédito: Alexandre Battibugli
Miranda (2004): Hoje titular do Atlético de Madri e da seleção brasileira, Miranda, à época com 19 anos, já fazia sucesso no Coritiba. Antonio Lopes, então técnico do Coxa, definiu a jovem promessa: "Ele ainda precisa ser lapidado, mas sabe aliar força e técnica. Isso é importante para um zagueiro". A estreia de Miranda no time alviverde aconteceu num jogo contra o Olimpia, pela Libertadores. Foi tão bem que o experiente zagueiro Reginaldo Nascimento ficou 'chocado': "A frieza dele surpreende".
Miranda brilhou no Coritiba antes de rumar para a Europa
Miranda brilhou no Coritiba antes de rumar para a Europa | Crédito: Jader da Rocha
Fabio Santos (2004): Ainda cabeludo e com apenas 18 anos, Fabio Santos teve ascensão meteórica no São Paulo. Com Cuca, ele revezava na lateral esquerda com Gustavo Nery e, por vezes, quebrava um galho na meia. "Em qualquer uma das duas posições, ele dá mais qualidade ao time", disse Cuca. Hoje, Fabio não tem mais cabelo, mas esbanja duas Libertadores e Dois Mundiais de Clubes.
No São Paulo, Fabio Santos jogava como lateral e meia
  No São Paulo, Fabio Santos jogava como lateral e meia | Crédito: Alexandre Battibugli
Thiago Silva (2003): Quando PLACAR 'descobriu' Thiago Silva, ele era apenas Thiago. Pelo Juventude, o zagueiro já chamava atenção pelo seu porte e velocidade na antecipação. Em 25 rodadas do Brasileiro de 2004, o futuro 'Monstro' tinha apenas dois cartões amarelos e nenhuma expulsão. "Tenho na minha mente o objetivo de jogar na Europa", disse, certeiro, Thiago Silva.
Thiago Silva ainda não era chamado de 'Monstro' quando jogava no Juventude
  Thiago Silva ainda não era chamado de 'Monstro' quando jogava no Juventude | Crédito: Edison Vara
NÃO VINGARAM
Renato Silva (2003): Para dar certo no futebol, Renato precisou abdicar do álcool e das drogas. Ele conseguiu. Foi tão bem no Goiás que ganhou uma vaga na seleção sub-20 que arrebatou o Mundial em 2003. Passou por Botafogo, Vasco e São Paulo, mas jamais fincou bandeira. Desde 2014 defende as cores do Santa Cruz.
Renato Silva teve sua última aparição de destaque no Vasco
Renato Silva teve sua última aparição de destaque no Vasco | Crédito: Divulgação
Rodolfo (2003): Bom zagueiro, Rodolfo também ganhava manchetes pelos chutes de canhota. Falta de longe era sua especialidade. Lapidado na base do Flu por Ricardo Rocha, Rodolfo foi para o futebol russo, jogou na seleção olímpica, mas não justificou toda a fama criada. Está parado desde 2013, quando jogou pelo Vasco.
Rodolfo teve passagem pela seleção olímpica
Rodolfo teve passagem pela seleção olímpica | Crédito: Divulgação
Élder Granja (2003): Quando chegou ao Inter, Élder, ainda um meia de marcação, ostentava: "Sou um jogador habilidoso e gosto de arriscar os chutes a gol. Por isso, assim que cheguei à Portuguesa, fui comparado ao Kaká". Campeão continental e mundial pelo Colorado, em 2006, rodou o país e hoje empresta seu futebol ao Cianorte.
Élder Granja hoje joga no Cianorte
Élder Granja hoje joga no Cianorte | Crédito: Edison Vara
Renan (2004): Volante de bom passe e muita disposição, Renan participou das campanhas vitoriosas no São Paulo na Libertadores e no Mundial de 2005. A fase boa no Tricolor passou rapidamente e, em 2006, o volante começava a peregrinar pelo Brasil. Hoje, joga no pequeno São Bento.
Renan foi campeão continental e mundial pelo São Paulo
  Renan foi campeão continental e mundial pelo São Paulo | Crédito: Pablo Rey
Nádson (2004): Nádson surgiu no Vitória com a credencial de já ter marcado 230 gols nas categorias de base. Em 2003, chegou a liderar a Chuteira de Ouro PLACAR. O status de craque, no entanto, parece não ter ajudado o atacante, que teve até passagem pela seleção olímpica, em 2004. Atualmemente defende as cores do Jucuipense.
Nádson teria marcado mais de 200 gols na base
Nádson teria marcado mais de 200 gols na base | Crédito: Edson Ruiz
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