domingo, 14 de junho de 2015

Garota sai para trabalhar e é encontrada boiando nua, com sinais de estupro




Paola Cristina Bulgarelli, 20 anos, que havia desaparecido ao sair para trabalhar, teve seu corpo descoberto por pescadores no início da tarde de sexta. Ele boiava, seminu, no ribeirão Baguaçu, manancial que abastece grande parte do município. Agora, cabe à polícia o desfecho final desta história: saber como ela morreu.
QUEM ENCONTROU
Paola morava no bairro Alvorada, próximo ao local onde o corpo foi encontrado. Ela era funcionária de uma lanchonete e desapareceu na tarde de sexta-feira (5). Naquele dia, ela vestia calça jeans, sapatilha preta e umacamisa cor-de-rosa, e carregava o uniforme em uma sacola. 
Familiares e o gerente do estabelecimento reconheceram na sexta a camiseta que ela vestia e o broche que havia nela como sendo da lanchonete. Apesar de o cadáver ter sido liberado para velório e sepultamento no início da noite, o IML (Instituto Médico Legal) coletou material de familiares para comparar com o DNA e confirmar a identificação. O resultado deve ser divulgado dentro de 30 dias.
O corpo foi encontrado por um aposentado de 46 anos, que entrou em uma chácara com frente para a rua Baguaçu e de fundo para um condomínio, para pescar no ribeirão, acompanhado de um vizinho. Eles viram algo estranho boiando e, ao se aproximarem, descobriram tratar-se de um corpo humano.
  A testemunha procurou o dono da chácara, que estava almoçando e até então não tinha conhecimento do corpo, o qual pediu ao genro que chamasse a polícia. O cadáver estava de bruços, com a cabeça presa a um galho de bambu, no meio do córrego. Por volta das 14h, policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), liderados pelos delegados Marcelo Curi e Paulo Natal, e policiais militares chegaram ao local, onde já estava uma equipe do Corpo de Bombeiros.
FERIMENTO
A imprensa não teve acesso à chácara, por isso, foi até a outra margem do rio, pelo bairro Nova Iorque, e acompanhou o resgate. Os bombeiros usaram um bote inflável. Após equipe do IC (Instituto de Criminalística) fotografar o local, os soldados amarraram uma corda nos pés do cadáver e o rebocaram até a margem do rio, onde foi recolhido e colocado em uma maca por funcionários de uma funerária. 
Havia um ferimento na parte de trás da cabeça. A mulher estava nua na parte de baixo do corpo e vestia uma camiseta, que segundo a polícia, é da lanchonete onde Paola trabalhava. 
O gerente do fast-food, Alexandre Maranho Freitas, foi até o IML assim que o corpo chegou ao local para exame necroscópico. Ele informou que na camiseta que vestia o cadáver havia um broche de treinadora da empresa, que era a função exercida por Paola, que trabalhava no local havia um ano e meio. Ainda de acordo com ele, uma irmã da vítima reconheceu o corpo. “Eu tinha esperança de que ela estivesse viva. Sempre tive”, comentou.
CAUSA DA MORTE
O delegado Paulo Natal explicou que o exame de DNA é importante porque o corpo estava em estado de decomposição. De acordo com ele, a causa da morte foi traumatismo craniano, mas ainda não se sabe o objeto usado para causar o ferimento.
A polícia suspeita que a vítima tenha sido abusada sexualmente, pelo fato de estar apenas de camiseta. Porém, somente laudo do IML poderá confirmar. A polícia não deu informações a respeito de autoria do crime para não atrapalhar as investigações. 
O corpo foi sepultado na manhã deste sábado (13) no cemitério Recanto de Paz, no Jardim Rosele. 

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