
O que estava em pauta, no entanto, não era o desdobramento dos recursos na Fifa e no CAS (Tribunal Arbitral Desportivo) – que Bichara Neto e seu sócio, Marcos Motta, impetraram -, os quais ainda sem previsão de julgamento. E sim o vínculo entre o clube e o atacante, que expira no dia 24 de junho.
- Não quero falar, estou estressadão – disse Jobson, ao telefone, pouco depois do encontro. Depois, explicou que foi orientado a não falar.
O blog entrou em contato com o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, que não participou diretamente da reunião, mas encontrou Jobson na saída. – Ele não me pareceu irritado, pelo contrário, despediu-se muito bem – disse o dirigente.
Pereira informou que o Botafogo oferece apoio financeiro nos custos judiciais nos recursos. – Na medida das nossas limitações, oferecemos esse apoio.
Sobre renovação do contrato, Pereira disse que, por determinação da Fifa, não tem como pagar salários a Jobson.
– O atleta não pode nem treinar. Enquanto estiver suspenso, não posso renovar contrato. O Botafogo acompanha passo a passo os movimentos da defesa e mantém a esperança na liberação do jogador por parte da Fifa, mas sabe que é uma tarefa difícil – acrescentou o presidente.
Marcos Motta não quis entrar em detalhes sobre os desacordos entre clube e jogador, mas rebateu o presidente: - Jobson não pode jogar, mas tem contrato com o Botafogo - disse, referindo-se à obrigação do clube no que diz respeito ao pagamento de salários ao atacante.
Durante o período de suspensão, Jobson tem passado a maior parte do tempo em Conceição do Araguaia, no Pará, ao lado de familiares. Ele veio ao Rio especialmente para a reunião.
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