
A grande quantidade de água líquida na Terra, possivelmente oriunda de cometas e asteroides no início de sua formação, já foi dada como exclusiva de nosso planeta, por pesquisadores.
Agora, os cientistas dizem que oceanos como a Terra podem ser comuns no Universo, o que sugere que a vida também poderia ser mais abundante. A teoria é baseada em torno de uma estrela distante, onde grandes quantidades de água foram encontradas em sua atmosfera.
A pesquisa, conduzida pela Universidade de Warwick, na Inglaterra, focou suas atenções em uma distante estrela anã branca, conhecida como SDSS J1242 + 5226, a 530 anos-luz de distância, na constelação de Ursa Maior.
Com base em leituras, acredita-se que a estrela possua cerca de 30 a 35 por cento da água encontrada nos oceanos da Terra. Os cientistas acreditam que a água chegou à estrela por um grande asteroide com 900 km de diâmetro.

A pesquisa também apoia a ideia de que a Terra era, inicialmente, seca, com seus oceanos sendo entregues por cometas ou asteroides ricos em água. Para chegar à sua conclusão, os cientistas usaram o telescópio William Herschel, nas Ilhas Canárias, para detectar uma grande quantidade de hidrogênio e oxigênio - os constituintes da água - na atmosfera da anã branca, o remanescente compacto de uma estrela semelhante ao Sol.
“Oxigênio, que é um elemento relativamente pesado, irá decair ao longo do tempo, portanto, pouco tempo depois do longo evento de interrupção ele não será mais visível. Em contraste, o hidrogênio é o elemento mais leve; ele irá sempre permanecer flutuando perto da superfície da anã branca, onde ele pode ser facilmente detectado", disse o coautor do estudo, Boris Gänsicke, também da Universidade de Warwick
A água é considerada um pré-requisito essencial para a vida, assim como na Terra. Muitos planetas foram identificados ocupando órbitas 'habitáveis' ao redor de suas estrelas-mãe, onde as temperaturas são fracas o suficiente para a água existir na superfície. A quantidade é desconhecida, embora esta última teoria possa sugerir que a presença da água e da vida pode ser mais comum do que pensávamos.
Os resultados foram divulgado na revista Monthly Notices, da Royal Astronomical Society.
0 comentários:
Postar um comentário